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Mostrando postagens de julho, 2018

Missão Impossível 6: Efeito Fallout se consolida como o melhor filme da saga.

Missão Impossível 6 chega na melhor hora possível aos cinemas. A série de espionagem internacional atinge as salas de exibição justamente quando o mundo parece cada vez mais divido, e quando as nações sequer falam a mesma língua internamente. Tal cenário projetado justifica a existência de tantas agências de espionagem nacional e internacional com agendas e interesses hora alinhados e logo no momento seguinte diametralmente opostos. É justamente nesse momento que se encontra a agência IMF – Força Missão Impossível, que precisa juntar forças com a CIA – Central de Inteligência Americana, na busca por um terrorista internacional do mais alto perfil, desvinculado de qualquer nação. O roteiro, de forma razoavelmente inédita para a franquia, é uma continuação direta de Missão Impossível 5. Tal decisão criativa se deve em parte à presença de J.J.Abramhs como produtor, visto que o experiente cineasta gosta de dar continuidade à histórias estabelecidas e assim engajar os fãs. Não que foss

Incríveis 2 é uma animação divertida sem conseguir surpreender ou se reinventar

O ano de 2004 trouxe a surpreendente animação de uma família superpoderosa, no caso os Incríveis. Depois que o governo baniu o uso de superpoderes, o maior herói do planeta, o Sr. Incrível, vive agora uma vida normal e pacata com sua família. Apesar de feliz com a vida doméstica, o Sr. Incrível ainda sente falta dos tempos em que viveu como super-herói, e sua grande chance de entrar em ação novamente surge quando um velho inimigo volta a atacar. Só que agora ele terá que contar com a ajuda de toda a família para vencer o vilão! Talvez o grande barato do primeiro longa tenha sido a vivificação das metáforas, extremamente bem colocadas caso a caso. O pai, exemplo de força dentro de uma estrutura familiar clássica detinha como poder a superforça. Já a mãe, tendo que se multiplicar em mil para cuidar da casa, do marido e dos filhos, tinha que ser a mulher elástica. A filha tímida, invisível como todo adolescente em iguais condições personifica o dom da invisibilidade. E por fim, o filho

Luke Cage tem segunda temporada mais intimista

Quando uma nova série se inicia, é necessário mostrar esplendor, aquele diferencial que vai fazer com que os expectadores anseiem pelo próximo capítulo, e que tenha uma trama desenvolvida em um arco longo o suficiente para sobreviver à sua temporada inicial, mas que vá mostrando ao menos capítulos se encerrando, de forma que seja desenvolvido de forma faseada. Mas ao se falar de séries de universo compartilhado, como podemos verificar tanto no "Arrowverse" como no universo dos "Defensores", essa estrutura clássica perde um pouco o sentido e permite uma liberdade maior aos roteiristas. E é isso que vemos na segunda temporada de Luke Cage. Se em sua primeira temporada o herói do Harlem é instigado a sair do anonimato e botar suas habilidades à prova de um ideal maior, que culminou no cross-over de Defensores, o momento seguinte à uma conquista épica é lidar com as consequências de tudo o que ocorreu. Velar os mortos, cuidar dos feridos e consertar aqueles estrago